Débora de Oliveira
MODELOS DE AMOR…
A Renata é afilhada dos meus pais. Não lembro da minha vida sem ela. Não faço a menor ideia de como seria sem saber que lá no Jardim Mauá, em Novo Hamburgo tenho um porto seguro. Desde sempre mentimos que éramos primas. Mentirinha errada essa. Nossas famílias são tão uma só que se disséssemos que éramos irmãs era mais fácil de o pessoal acreditar. Crescemos brincando de restaurante, numa mesinha arrumada do lado dos pais, para fazer de continha que estávamos “almoçando fora”. No nosso escritório imaginário, ela sempre era “alguma coisa de Albuquerque”, e chefe, claro. Eu sempre era a secretária. Daí tínhamos uma nave no pé de ingá, onde cada uma tinha um galho, e nossa diversão era garantida…até a verônica chegar. Verônica chegando, Débora era excluída e deixada de lado. No outro dia lá estávamos nós brincando de novo, eu dormindo lá, e fazendo xixi na cama.
A Renata é a mãe da Manu. Manu é minha afilhada.
Eu poderia dizer que ela é meu amor, minha delicadeza, minha coisa mais fofa, um pedaço de mim, uma coisinha bochechuda que não sei explicar o que sinto, aquela que me faz conhecer a roupa mais brilhante da Larissa Manoela, ou que me faz querer ir no cinema ver a képhora só para ver ela sorrindo… Tudo isso é a mais pura verdade.
Mas a bem da verdade é que a Manu é a extensão de um só coração que antes pulsava Renata/Débora, ao invés de tum tum tum tum tum tum, e agora pulsa Renta/Débora Manuela…
Então, eu e uma das minhas metades fomos modelos por um dia da Charlote, em Novo Hamburgo.
A gente nem sabia que levava jeito. Mais ficava com vergonha dos clics do que arriscava uns trejeitos. Minha pequena gostou tanto da experiência que não queria ir embora da loja. Também, é cada estilo para as gurias que estão na fase Teen, que até eu queria ser menorzinha. Olha como arrasou minha dupla?!?!
MANU VESTE:
Onde fica a Charlote?!?!
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